quinta-feira, 14 de julho de 2011

Crônicas meio antropológicas meio poéticas



Até ontem este blog era quase que um diário de campo das minhas pesquisas de pós-graduação. Vez ou outra aparecia por aqui e publicava uns dados, umas ideias... Posso dizer que ele já era meio antropológico. Mas faltava-lhe a poética que sempre me consumiu e atormentou. Aquela pimenta brava das paixões, ideologias, crenças que o texto antropológico acadêmico sempre desdenhou. Depois daquele papo ansioso com a Fabi na rua Dr. Faivre, perto da Reitoria, numa tarde neuroticamente quente do inverno curitibano acho que desaguei. Saí do armário e assumi o que não se pronuncia jamais na presença de uma cientista social: eu queria mesmo era ser jornalista! Pronto, falei: tenho saudade daquela vontade. Tenho vontade de ser meio isso meio aquilo, como se dizia que fazendo jornalismo eu seria. O famoso universo do "sei um pouco sobre tudo" - tão temido pelos amantes do eruditismo e introspecção intelectual. Não dá pra voltar no tempo e acho até que a antropologia me salvou de mim. Mas... atendendo a pedidos, começa hoje a minha fase blogueira, crônica, "meio antropológica meio poética" - fazendo alusão ao livro  do Antonio Prata.

O vídeo com a música do Elton John é pra fazer um brinde ao dia D!

2 comentários:

  1. O quê!? Jornalista!?!? Rs, zoeira. Adorei a profanação tão inspirada Fer. Manda ver por aqui! Bjs

    ResponderExcluir